Empatia no processo de relação terapêutica

Autor(a): Paula Caldeira

          Na Terapia Cognitiva, terapeuta e paciente trabalham juntos no empreendimento terapêutico, como uma equipe de trabalho. O terapeuta tem um papel ativo e diretivo no tratamento, da mesma maneira que o paciente, que se envolve de forma pró-ativa no processo de solução de seus problemas. Para que a dupla terapêutica trabalhe afinada, uma boa relação entre terapeuta e paciente é de fundamental importância.empatia

          Uma aliança terapêutica sólida, ou seja, uma boa relação entre terapeuta e paciente, garante um maior engajamento do paciente com o processo terapêutico, maior confiabilidade deste no trabalho do terapeuta, maior segurança para experienciar as tarefas propostas, maior comprometimento e otimismo com terapia. Além disso, pesquisas demostram que as alianças terapêuticas positivas estão relacionadas aos resultados positivos no tratamento e à minimização da ocorrência de resistências.

           Para que se estabeleça uma fundação sólida para a relação terapêutica é necessário, entre outros fatores, o desenvolvimento do sentimento de empatia por parte do terapeuta. Ou seja, a compreensão da perspectiva, dos problemas e do modo de funcionamento do paciente por meio de afirmações empáticas, escolha das palavras, tom de voz, expressões faciais e linguagem corporal, fazendo-o sentir valorizado e entendido.

          Essa habilidade de enxergar como se fosse a outra pessoa, isso é, “tirar sua camisa” e “pôr a camisa do outro”, difere muito do que conhecemos como simpatia. O vídeo a seguir apresenta, de forma criativa e divertida, as diferenças entre empatia e simpatia, comumente confundidas:

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